Reinos Africanos
(Mapa africano que contém algumas civilizações e reinos, que exis-
tiram na áfrica antigamente.)
A historiografia sobre a África, ainda que em bom número, tem pouca contribuição de historiadores africanos. Os poucos que trabalham nesse sentido foram formados em universidades européias, tendo herdado uma tradição que os fazem ver a história de seus países de fora para dentro. A cultura africana é sem dúvida propagada muito mais oralmente. Recentemente a historiografia africana tem sido revista, e a diversidade cultural tem dado espaço à sobriedade dos relatos em torno da escravidão, pobreza e unidade que rondam o vasto continente africano.
Reino Mali
Hoje Mali é um dos países mais pobres do mundo. Infelizmente não é dada a importância devida a sua história, afinal, tem um passado ilustre porque foi um dos reinos mais importantes e poderosos da África.
Os três reinos mais importantes foram Gana, Mali e Songhai.
Aqui vamos desvendar um pouco da maravilhosa história do Mali, conhecer a terra dos Mansas.
Mansas é como eram chamados os reis do Mali.
O primeiro dos grandes impérios foi o de Gana, que controlava as rotas das caravanas que transportavam o ouro e o sal além de outras mercadorias preciosas. O reino de Gana caiu ante as invasões dos muçulmanos almorávidas e logo foi dominado pelo império mandinqué do Mali. Muito do que sabemos sobre o Reino de Mali se deve aos griots, que eram os contadores de histórias. Eles percorriam as savanas transmitindo ao povo os acontecimentos de sua história.
Ensino e Religião
A religião predominante era o islamismo, que está ligada ao estudo, não só do Corão, mas ao ensino em geral. Embora seja importante fazer um parêntese para notar que havia na religião várias influências especialmente pagãs. As crianças aprendiam o Corão, mas ainda havia muito de feitiçaria nas crenças populares.
Mansa Mussa foi o rei que incentivou a cultura, o ensino e a expansão do Islã.
Na sua famosa peregrinação a Meca, ele trouxe para o Mali, mercadores e sábios e divulgou a religião islâmica.
O imperador também trouxe consigo um poeta-arquiteto, Abu Issak, mais conhecido como Essaheli, ou Ibrahim Abû Ishaq Essaheli. Foi ele quem planejou a grande mesquita de Djingareiber. Uma joia da arquitetura que começou a ser construída em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa.
Esse rei também enviou estudiosos para o Marrocos, para estudar na universidade de Fez. Esses sábios voltaram ao Mali e lá fundaram seus centros de ensino e estudo corânico.
Poder e Sabedoria
Os reinos africanos, governados por reis sábios e justos, como Mansa Mussa e Sonni Ali (Songhai), eram admirados tanto entre os islâmicos como entre os cristãos europeus. Suas riquezas eram transformadas em conquistas sociais e artísticas para seus povos.
As capitais eram cidades muradas e possuíam mesquitas, sendo que, pelo menos duas delas em Timbuktu e Djenne tinham universidades. Os estudiosos, religiosos, sábios e poetas iam até lá sempre em busca de mais conhecimento.
Reino de Congo
O Reino do congo ou Império do congo foi um reino africano localizado no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola, a Cabinda, à República do Congo, à parte ocidental da República Democrática do Congo e à parte centro-sul do Gabão.
Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do rio Oguwé, no atual Gabão, a norte, até ao rio Kwanza, a sul. O reino do Congo foi fundado por Ntinu Wene, no século XIII.
O império era governado por um monarca, o manicongo, consistia de nove províncias e três reinos (Ngoy, Kakongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados limítrofes, tais como Ndongo, Matamba, Kassanje e Kissama.
A capital era M'Banza Kongo (literalmente cidade do Kongo), rebaptizada São Salvador do Congo após os primeiros contactos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI; renomeada de volta para M'Banza Kongo em 1975.
O REINO DE GANA
Localização do Reino de Gana. |
O Gana foi provavelmente fundado durante o século IV de nossa era. Entretanto, foi somente no século VII que o reino ganhou representatividade, principalmente devido a suas minas de ouro, fato que chamou a atenção dos árabes.
Quando o comércio com os árabes se intensificou, Gana instituiu um responsável, uma espécie de ministro do comércio, para controlar, através de taxas, as operações de importação e exportação. O Estado era mantido através de um eficiente sistema de cobrança de impostos localizados nos principais entrepostos comerciais de um território não muito bem definido. A organização do reino de Gana era notável, havia subdivisões de governo, com certa autonomia, espécie de províncias, politicamente organizados ao longo do rio Senegal e Niger. As principais atividades eram a agricultura, a mineração, a pecuária e o comércio com os árabes. Gana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo.
O REINO DE SONGHAI
Localização do império de Songhai XIII. |
Do início do século XV até o final do XVI, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde um pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger.
Em 1325, quando Mansa Musa volta de sua peregrinação à Meca, submete pelas armas o reino de Songhai à dominação Mali. Os príncipes de Songhai são levados à corte de Mali. Entretanto um deles consegue fugir e, em 1355, reestabelece o reino de Songhai com a dinastia dos Sonnis, que contou com 17 soberanos até 1464. O império de Songhai, porém, só foi constituído durante o reinado de Sonni Ali, o último dos 17 soberanos. Sonni Ali não era religioso, embatia-se com os mussulmanos. Dentre suas conquistas estão todas as cidades às margens do rio Níger com sua frota de navios. Como que por ironia acabou morrendo afogado no próprio rio Níger, em 1492, sem deixar descendência.
Em 1493 assume o poder o general Askia Mohamed, fiel muçulmano. O novo soberano teve grande preocupação em combater o analfabetismo, a fim de que as pessoas pudessem ler o alcorão. Também criou um exército efetivo, em sua maioria composto por prisioneiros e escravos, cujo chefe era seu irmão Omar Mohamed. Em 1497 realizou uma peregrinação à Meca numa comitiva de 1500 homens, incluindo os sábios do reino (médicos, matemáticos, homens de ciência e letras), a fim de que tudo observassem no caminho para trazer melhorias para Songhai.
Askia Mohamed foi então nomeado pelas autoridades do Islã como califa do Sudão, com o objetivo de fazer frente à crescente influência do cristianismo vinda dos países europeus. Coube ainda a esse soberano unificar o sistema de pesagem do reino, a criação de um sistema bancário e de financiamento e reformas no campo da educação – com a criação de escolas superiores, e da universidade de Sankoré, de orientação laica. Seu filho mais velho acabou dividindo o país em guerras civis e depondo seu pai.
Devido ao controle econômico exercido por Songhai, entre outros produtos, do ouro produzido no Sudão ocidental, do sal, artigo de grande importância no deserto, e dos escravos, cuja procura era constante nos territórios islâmicos, o império de Songhai acabou destruído pelo Marrocos em 1591.
Reino Ioruba
Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou yorubá (io-ru-bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total.
Origem
As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.
Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembléia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade. O guarda muralhas, em geral era um mágico, o babalaô, que recolhia os impostos. Uma aristocracia improdutiva controlava as armas, o poder político, o comércio local, nacional e internacional.
As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Esta irradiação cultural não se restringiu apenas ao continente africano.
A maioria dos iorubás vivem em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunidades de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubas vive na República do Benin, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil e Cuba.
Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba, seria as diversas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger.
Bem como tendo acesso ao mar, eles compartilham fronteiras com os Borgu (variadamente chamados Bariba e Borgawa) no noroeste, os Nupe (que eles chamam muitas vezes, "Tapa") e os Ebira no norte, os Edo que também são conhecidos como Bini ou povo benin (não-relacionado com o povo da República do Benin), e os Ẹsan e Afemai para o sudeste. Os Igala e outros grupos relacionados, encontram-se no nordeste, e os Egun, Fon, e outros povos de língua Gbe no sudoeste. Embora a maioria dos iorubás vivam no oeste da Nigéria, há também importantes comunidades yorubás na República do Benin, Gana e Togo.
A maioria dos iorubás são cristãos, com os ramos locais das igrejas Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e nativas de que são adeptos. O islamismo inclui aproximadamente um quarto da população iorubá, com a tradicional religião iorubá respondendo pelo resto. Os iorubas têm uma história urbana que data de 500 d.C. As principais cidades iorubás são Lagos, Ibadan, Abeokuta, Akure, Ilorin, Ogbomoso, Ondo, Ota, Shagamu, Iseyin, Osogbo, Ilesha, Oyo e Ilé-Ifè.
Arte
Origem
As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.
Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas. Cidades independentes com seus governantes, camponeses. O Senhor do reino ratificava o poder dos mandantes de cada cidade que era chamado de Bale e tinha a assembléia dos notáveis, que era na realidade a detentora da autoridade. O guarda muralhas, em geral era um mágico, o babalaô, que recolhia os impostos. Uma aristocracia improdutiva controlava as armas, o poder político, o comércio local, nacional e internacional.
As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Esta irradiação cultural não se restringiu apenas ao continente africano.
A maioria dos iorubás vivem em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunidades de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubas vive na República do Benin, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil e Cuba.
Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba, seria as diversas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger.
Bem como tendo acesso ao mar, eles compartilham fronteiras com os Borgu (variadamente chamados Bariba e Borgawa) no noroeste, os Nupe (que eles chamam muitas vezes, "Tapa") e os Ebira no norte, os Edo que também são conhecidos como Bini ou povo benin (não-relacionado com o povo da República do Benin), e os Ẹsan e Afemai para o sudeste. Os Igala e outros grupos relacionados, encontram-se no nordeste, e os Egun, Fon, e outros povos de língua Gbe no sudoeste. Embora a maioria dos iorubás vivam no oeste da Nigéria, há também importantes comunidades yorubás na República do Benin, Gana e Togo.
A maioria dos iorubás são cristãos, com os ramos locais das igrejas Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista, e nativas de que são adeptos. O islamismo inclui aproximadamente um quarto da população iorubá, com a tradicional religião iorubá respondendo pelo resto. Os iorubas têm uma história urbana que data de 500 d.C. As principais cidades iorubás são Lagos, Ibadan, Abeokuta, Akure, Ilorin, Ogbomoso, Ondo, Ota, Shagamu, Iseyin, Osogbo, Ilesha, Oyo e Ilé-Ifè.
Arte
Os Yorubas do Sul da África Ocidental (República do Benin, Nigéria e Togo, incluindo também peças de Gana, Camarões e Serra Leoa), tem uma muito rica e vibrante comunidade artesanal, criando arte contemporânea e tradicional. O costume de arte e artesãos entre o Yoruba é profundamente assinalado no corpo literário Ifá que indica os orixás Ogun, Obatala, Oxum e Obalufon como central à mitologia de criação inclusive a obra artística (isto é a arte da humanidade) Ao longo dos anos, muitos já vieram cruzar idéias estrangeiras da obra artística e arte contemporânea com as formas de arte tradicionais encontradas na África Ocidental.
Reino de Benin
Reino Benim
Reino Benim
O Reino de Benin, Império de Benim ou Império Edo (1440-1897) foi um grande estado africano pré-colonial da moderna Nigéria. Não deve ser confundido com o país dos nossos dias chamado Benim (outrora chamado Daomé).
Origem
Segundo um conto tradicional, fala-se de um Estado, uma forma de república anterior ao reino. Os povos originais e fundadores do Império de Benim, o povo Bini, foram inicialmente governados pelos Ogisos (Reis do Céu). A cidade de Ubini (mais tarde chamada Benin City) foi fundada em 1180.
Cerca de 36 Ogiso conhecidos são contabilizados como príncipes do império. Uma tradição oral afirma que durante o último reinado o Ogiso, seu filho e evidente herdeiro Ekaladerhan foram banidos do Benim em conseqüência de uma mensagem do oráculo para Ogiso, modifica por uma das rainhas. O príncipe Ekaladerhan era um poderoso guerreiro e bem amado. Na partida do Benim se deslocaram no sentido oeste para à terra dos Yoruba. Nessa ocasião, o oráculo de Ifá disse que o povo Yoruba de Ile Ife (também conhecida como Ife) seria regida por um homem que sairá da floresta. Na sequência Ekaladerhans chegou à cidade Yoruba de Ife, ele finalmente subiu à posição do Oba (significado 'rei' ou 'soberano' na língua Yoruba) e depois recebeu o título de Ooni de Ife.
Ele mudou seu nome para 'Izoduwa', (que na língua dele diz, "Eu escolhi o caminho da prosperidade") e ser digno do Grande Oduduwa, também conhecido como Odudua, Oòdua e Eleduwa, dos Yorubas. Na morte de seu pai, o último Ogiso, um grupo de Chefes de Benim liderados pelo Chefe Oliha veio para Ife, implorar ao Oba (Rei) Oduduwa para voltar ao Benim para subir o trono. A resposta de Oduduwa foi "um governante não pode deixar o seu domínio", mas ele tinha sete filhos e iria pedir para um deles voltar ao Benim para se tornar o próximo rei.
Oranyan (também conhecido como Oranmiyan), um dos filhos de Oduduwa e filho da esposa Yoruba de Oduduwa Okanbi, concordou em ir para Benim. Ele passou alguns anos em Benim antes de voltar para as terras Yoruba e estabelecer o seu próprio reino Yoruba de Oyo. Diz-se que ele deixou o local com raiva e chamou-o "Ile Ibinu" (que significa, "terra de aborrecimento e irritação), e foi esta frase que se tornou a origem do antigo nome 'Ubini' de Benin City. Oranmiyan, em seu caminho de casa para Ife, parou brevemente em Ego, onde ele engravidou a princesa Erimwinde, a filha do Enogie de Ego e ela deu à luz uma criança chamada Eweka.
Durante o reinado do Oba Oduduwa como Alaafin de Oyo, Eweka tornou-se o Oba em Ile Ibinu. Oba Ewedo, um ancestral do Oba Ewaka I, mudou o nome da cidade de Ile Ibinu para Ubini, que o português, na sua própria língua, corrompeu-a para Benim ou Bini. Em 1440, Oba Ewuare, também conhecido como 'Ewuare o Grande ", chegou ao poder e transformou a cidade-estado em um império. Cerca de 1470, ele nomeou o novo estado Edo.
Idade de Ouro
O Oba tornou-se o supremo poder na região. Oba Ewuare, o primeiro Oba Golden Age, é creditado com a Benin City que se converteu em uma fortaleza militar protegida por fossos e paredes. Foi a partir deste baluarte que ele lançou a sua campanha militar, e começou a expansão do reino.
Contato com os Portugueses
Quando os portugueses entram em contato com Benin, por volta de l480, o reino se encontrava em plena expansão. Teria umas oitenta léguas de comprimento por quarenta de largura. Benin vivia em intermináveis guerras em seu processo de expansão. Nos últimos anos do século XV, uma expedição portuguesa foi à capital do reino para estabelecer os primeiros contatos com Evaré, o Grande, o Oba em exercício (era o décimo quinto da dinastia). A Oba recebeu os portugueses de braços abertos.
O cobre era um dos principais produtos que os Edos obtinham no comércio do Níger. A cola guineense era tradicionalmente trocada pelo cobre e o algodão sudanês. O Oba Esigi que sucedeu Evaré foi ainda mais favorável aos portugueses. Permitiu que missionários cristãos construíssem igrejas no reino, que seus súditos batizassem, porém ele não se converteu ao cristianismo, como fez seu contemporâneo manikongo Afonso, rei do Kongo. O único traço cristão que permaneceu em Benin foi à crucificação de seus inimigos, ou seja, o cristianismo não vingou. Tal castigo era desconhecido na África antes da chegada dos cristãos. O comércio entre os portugueses e Benin, além de escravos, envolvia armas, pimenta, vestimentas, marfim, etc.